'Palyanytsa'. É com esta palavra que os ucranianos desmascaram os russos

Russos tentam infiltrar-se na Ucrânia e, por isso, o povo teve de encontrar formas de distinguir se se trata (ou não) de um sabotador.

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Notícias ao Minuto
02/03/2022 11:34 ‧ 02/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia

'Palyanytsa'. É esta a palavra que tem ajudado os ucranianos a desmascararem os infiltrados russos no país. Trata-se (apenas) do nome de um pão tradicional ucraniano, mas é o suficiente para perceber se se está a falar com um natural do país ou, pelo contrário, com um 'sabotador'. Isto porque nenhum natural da Rússia consegue proferir corretamente a palavra. 

Contudo, de acordo com a Agência France-Presse, esta não é a única forma de descobrir se os ucranianos estão a falar com um compatriota ou se, por outro lado, com um russo a fazer-se passar. Quando se suspeita da nacionalidade, os voluntários dos postos de controlo questionam onde se situa a agência mais próxima do Monobank. 

A questão é que esta entidade bancária apenas tem atendimento online, não sendo possível 'visitar' pessoalmente uma dependência. Algo que, provavelmente, os russos não saberão. 

De acordo com a mesma agência de notícias, há ainda uma terceira forma de 'apanhar' um russo infiltrado. Inventada por um taxista de Kyiv, esta passa por começar a cantar um tema bastante famoso na cena musical ucraniana. Se conseguirem acompanhar, trata-se de um ucraniano, se não... 

Recorde-se que a Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: Russos em Kharkiv; Europa "à beira de desastre nuclear"

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