O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou, esta terça-feira, um hospital, em Odessa, onde vários soldados ucranianos estão a recuperar dos ferimentos da frente de batalha, na companhia do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que garantiu o apoio da Aliança Atlântica ao país.
"Falámos com os nossos guerreiros. Entreguei prémios de Estado aos nossos defensores. Estou grato aos nossos homens pela sua força, resiliência e por protegerem o nosso povo. Também entreguei prémios aos médicos de combate. Não só prestam assistência aos nossos guerreiros nos hospitais todos os dias, como também salvaram vidas sob fogo nas regiões de Kherson, Kharkiv e Mykolaiv", escreveu Zelensky no X (ex-Twitter).
Após a visita, Rutte publicou um comunicado, no site da NATO, em que garante o apoio à Ucrânia e sublinhou que "é importante" para ele ter estado ao lado de Zelensky em Odessa, uma "cidade que tem estado sob ataque constante".
Together with @SecGenNATO Mark Rutte, we visited a hospital where Ukrainian defenders are recovering from their wounds.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) April 15, 2025
We spoke with our warriors. I presented state awards to our defenders. I am grateful to our guys for their strength, resilience, and for protecting our people.… pic.twitter.com/cd5qT86H47
"Ainda este fim de semana, a Rússia atacou edifícios residenciais e um hospital com drones kamikaze. Hoje ambos visitámos um hospital onde falei com algumas das pessoas feridas na guerra. Há apenas dois dias, em Sumy, no Domingo de Ramos - o dia mais sagrado do calendário cristão - dois mísseis balísticos russos mataram mais de 30 civis - homens, mulheres e crianças. Isto é simplesmente escandaloso", defendeu Mark Rutte.
O responsável da NATO viu este ataque da Rússia a Sumy como um "terrível padrão" contra "alvos civis e infraestruturas" em todo o país.
"Estou aqui hoje porque acredito que o povo ucraniano merece uma verdadeira paz - uma verdadeira segurança e proteção no seu país. Nas suas casas. O meu coração está com o povo da Ucrânia. Aqueles que perderam entes queridos nestes recentes ataques. E tantos outros ao longo dos anos. Aqueles que ficaram feridos. Ou perderam as suas casas. Ou viram os seus sonhos destruídos por esta guerra injusta e ilegal. (…) Por isso, estou aqui hoje contigo, caro Volodymyr. Para afirmar a ti e ao povo ucraniano esta simples mensagem: a NATO está com a Ucrânia", garantiu o secretário-geral da Aliança Atlântica.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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