"Até agora, dez pessoas foram resgatadas dos escombros, o número preliminar é de quatro mortos e nove feridos", escreveram os serviços de socorro de Kharkiv numa mensagem nas redes sociais, numa altura em que a segunda maior cidade do país está a ser alvo de bombardeamentos conduzidos pelas forças armadas russas.
Os serviços de socorro declararam que enviaram 21 veículos e 90 operacionais para apagar os incêndios ativos e para tratar das vítimas.
A mesma fonte afirmou ainda que a sede regional da polícia e dos serviços de informação, além de edifícios residenciais, foram atingidos pelos bombardeamentos.
O governador da região, Oleg Sinegoubov, tinha indicado anteriormente que 21 pessoas tinham morrido na terça-feira na sequência dos bombardeamentos russos, que atingiram, entre outros alvos, a sede da administração local.
Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, localizada perto da fronteira russa, tem sido alvo de bombardeamentos e tem estado no centro dos combates desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
Durante a noite de terça-feira para hoje, as autoridades ucranianas disseram que tropas aerotransportadas russas chegaram à cidade e atacaram um hospital.
A Rússia lançou na passada quinta-feira uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev.
A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e de pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia, desde o início da invasão da Ucrânia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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