O parlamento da Rússia aprovou, esta sexta-feira, uma iniciativa legislativa que pune quem espalhar informações “falsas” sobre as forças armadas do país.
Segundo um comunicado oficial, citado pelo Guardian, a nova lei condena com multas ou pena de prisão de até três anos quem, intencionalmente, propagar informações “falsas” sobre a atuação das forças armadas.
No caso de se tratar de um grupo organizado esta pena pode ir até aos 10 anos, e caso haja agravante, esta pena pode ir até aos 15 anos de prisão.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
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