Apesar de passar o dia abrigado no seu apartamento na capital ucraniana, Volodymyr Bondarenko comunica com vários hóspedes do Airbnb que reservam estadia num dos apartamentos que aluga em Kyiv.
À CNN confessou que, às vezes, envia um emoji a chorar, outras a figura das mãos a rezar. Explicou que é a sua maneira de agradecer àqueles que fazem reservas, mesmo que não tenham intenção de aparecer.
Residentes nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália fizeram reservas em alojamentos ucranianos no Airbnb nos últimos dias. Bondarenko, disse, na passada sexta-feira, que "mais de 10 reservas chegaram" naquele dia. "Foi surpreendente, é um apoio muito grande neste momento", afirmou, frisando que pretende usar esse dinheiro para ajudar o povo ucraniano.
Este é apenas um exemplo do que os anfitriões do Airbnb na Ucrânia estão a viver. São inúmeras as reservas de pessoas de todo o mundo que aparecem através do site para ajudar monetariamente os ucranianos numa altura em que as forças russas bombardeiam o país.
A ideia começou no dia 2 de março, quando os hóspedes de diferentes países reservaram mais de 61.000 noites em alojamentos na Ucrânia, de acordo com um porta-voz do Airbnb, que revelou que mais da metade das noites foram reservadas por americanos.
Leia Também: Rússia considerará co-beligerante quem imponha zona de exclusão aérea