Zelensky pede "novas sanções" caso a invasão russa da Ucrânia "piore"

O presidente ucraniano sugere um boicote às exportações russas e não comprar combustível russo e produtos petrolíferos.

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Márcia Guímaro Rodrigues
07/03/2022 11:49 ‧ 07/03/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, frisou esta segunda-feira que o país “nunca quis uma guerra” nem “matar ninguém”, mas precisa de “lutar” contra o inimigo e pede “novas sanções” contra a Rússia caso a “situação” piore. 

“Nunca quisemos esta guerra, mas esta guerra foi trazida até nós. Nunca quisemos matar ninguém, mas temos de lutar para tirar o inimigo do nosso território e da nossa vida”, afirmou num vídeo, citado pela Sky News. “Temos de tolerar o que nem uma única nação da Europa teve de tolerar nos últimos 70 anos.”

O presidente revelou que conversou com os primeiros-ministros do Reino Unido e de Itália e com os presidentes da Polónia e de França. “As nossas negociações e conversas com os parceiros são justas”, considerou. No entanto, “se a situação piorar novas sanções devem ser introduzidas para trazer a paz”.

"Um boicote às exportações russas, recusar comprar combustível russo e produtos petrolíferos. Podem considerar um embargo ou uma coisa moral que deve ser feita, quando se recusa dar dinheiro a terroristas", sugeriu.

“Se alguém perde a cabeça, então precisamos de perder o medo e esquecer os negócios. Precisamos de lutar contra o mal desumano que quer destruir a própria humanidade”, frisou.

Segundo Zelensky, já há planos em marcha para reconstruir a Ucrânia, assim que “vença” o conflito. “Há muitas pessoas na Ucrânia que são capazes de lutar pelo nosso país, pela nossa liberdade e pela nossa bandeira nacional”, rematou, sublinhando que “Ucrânia e terror” são “noções completamente diferentes”.

Esta segunda-feira é o 12.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo os mais recentes balanços, milhares de pessoas morreram desde o início da ofensiva russa e mais de 1,5 milhões tiveram de abandonar o país.

Leia Também: AO MINUTO: Kyiv rejeita corredores humanitários; Rússia contrata sírios

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