Ucrânia: Portugal recebeu 1.670 pedidos de proteção temporária

Portugal recebeu desde o início da invasão russa da Ucrânia 1.670 pedidos de proteção temporária, revelou esta segunda-feira à Lusa o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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© Getty Images

Lusa
07/03/2022 13:32 ‧ 07/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A atualização feita pelo SEF é referente ao período entre 24 de fevereiro e as 13:00 desta segunda-feira.

O Governo português concede proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.

Segundo o SEF, a maioria dos pedidos de proteção temporária são de cidadãos da Ucrânia (1514), mas existem ainda três dos Estados Unidos, outros três da Rússia, da Lituânia e Turquia, bem como uma do Afeganistão.

Dos 1.670 pedidos de proteção temporária, 145 foram feitos entre 24 e 28 de fevereiro por ucranianos e estão enquadrados no âmbito dos pedidos de proteção internacional efetuados antes da entrada em vigor da resolução do Conselho de Ministros que estabelece a proteção temporária.

Segundo uma resolução do Conselho de Ministros, aos requerentes de proteção temporária é atribuída, de forma automática, autorização de residência por um ano, que pode ser prorrogada duas vezes por um período de seis meses.

Estes pedidos podem ser apresentados nos centros nacionais de Apoio à Integração de Migrantes e nas delegações regionais do SEF.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras disponibiliza em todo o país 24 balcões de atendimento dedicados exclusivamente a cidadãos ucranianos.

O SEF tem também no Aeroporto de Lisboa uma estrutura para registar pedidos de proteção temporária para os cidadãos ucranianos que cheguem a Portugal por via aérea.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia: Nigéria recusa recrutamento de cidadãos para combater na guerra

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