Rússia prepara-se para atacar Kyiv esta semana, diz Instituto nos EUA

Apesar dos avanços das tropas russas não estarem a ocorrer à velocidade esperada, o ‘think thank’ aponta que estas se estão a abastecer e a trazer reforços “bem como a conduzir ataques de artilharia, ar e mísseis para enfraquecer as defesas e intimidar os defensores antes de tal ataque”.

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Notícias ao Minuto
08/03/2022 12:41 ‧ 08/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia

De acordo com um relatório elaborado pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW)  e publicado na sua página esta segunda-feira, as tropas russas estão a preparar-se para invadir Kyiv esta semana.

A organização estadunidense, que é um laboratório de ideias consultado pelas forças militares dos Estados Unidos, argumentou que a “concentração de forças” das tropas russas nas zonas Este, Noroeste e Oeste de Kyiv de forma a poderem tomar a capital ucraniana a partir de hoje.

Apesar dos avanços das tropas russas não estarem a ocorrer à velocidade esperada, o ‘think thank’ aponta que estas se estão a abastecer e a trazer reforços “bem como a conduzir ataques de artilharia, ar e mísseis para enfraquecer as defesas e intimidar os defensores antes de tal ataque”.

Os especialistas lembram que este pode ser um momento de viragem, e crítico, para o conflito na Ucrânia, e defendem ainda que “é muito cedo” para analisar a eficácia de um eventual cerco a Kyiv”. No entanto, dizem que "se as tropas russas foram capazes de reabastecer, reorganizar e planear operações simultâneas deliberadas e coordenadas ao longo dos vários eixos de avanço à volta e dentro da capital, elas podem ter mais sucesso nesta operação do que em tomadas anteriores.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kyiv, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia. Sobe para 21 número de mortos nos ataques russos em Sumy

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