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Zelensky já falou para o parlamento britânico: "Todos são um alvo"

O presidente ucraniano comentou a situação do país ao 13.º dia de conflito com a Rússia.

Zelensky já falou para o parlamento britânico: "Todos são um alvo"

Volodymyr Zelensky discursou na tarde desta terça-feira a partir de Kyiv, na Ucrânia, e foi transmitido em direto na Câmara dos Comuns, no Reino Unido.

O presidente ucraniano deu conta dos combates que se mantêm neste que é o 13.º dia de conflito entre a Rússia e a Ucrânia: "Hoje as forças russas exigem aos ucranianos que desistam e pousem as suas armas, mas os ucranianos sentem que têm força para continuar e para ser um obstáculo à ocupação russa", admitiu.

"O exército ucraniano mostra quem é o povo ucraniano, a força, a resiliência e a resistência contra o inimigo", disse o presidente orgulhoso das suas tropas, recordando que "os bombardeamentos são constantes na Ucrânia e estão a levar muitas mulheres e crianças para os hospitais, onde as histórias dramáticas são aterradoras".

Zelensky relembra o sexto dia de guerra, quando os rockets russos caíram num bairro judeu, em Kyiv, destruindo um memorial do tempo do holocausto: "Um pouco de tudo está a ser destruído na Ucrânia, temos visto os tanques russos a atacar as centrais nucleares", contou, frisando que "todos são um alvo para as tropas russas".

O presidente ucraniano lamentou que "a NATO não esteja a fazer o que a Ucrânia pede, como a criação de uma zona de exclusão aérea", que nas palavras de Zelensky, seria “fundamental para parar os bombardeamentos das aeronaves russas". "Há hospitais a serem constantemente atacados por bombas russas", divulgou, revelando que "já morreram mais de 10 mil tropas russas desde o início da invasão, incluindo alguns importantes generais do exercito russo".

Mais de dez dias depois da invasão, o presidente da Ucrânia recorda que "as pessoas não tem comida nem água, há crianças a morrer. Pessoas e crianças que podiam ter sobrevivido, mas que as tropas russas acabaram por as matar".

Leia Também: Zelensky diz que já não vai insistir na adesão da Ucrânia à NATO

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