"Todo o pessoal de serviço é proibido de viajar para a Ucrânia até novo aviso. Isto aplica-se a qualquer pessoal de serviço esteja ou não de licença. O pessoal que viajar para a Ucrânia enfrentará consequências disciplinares e administrativas", disse um porta-voz da Defesa, citado pelo diário.
De acordo com jornal The Sun, um membro de 19 anos da Coldstream Guards, tropa de infantaria de elite do exército britânico, destacado no quartel de Windsor, escreveu uma carta de despedida aos pais e comprou um bilhete para a Polónia durante o fim de semana com o objetivo de entrar na Ucrânia.
O adolescente, retratado num uniforme regimental britânico regular, está entre os quatro soldados desaparecidos, que se receia terem viajado para a Ucrânia. Funcionários britânicos disseram temer que muitos mais tenham ido lutar na Ucrânia, incluindo reservistas e soldados de licença que ainda não tenham sido dados como desaparecidos.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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