Rússia diz que tem "provas" de que Kyiv preparava ataque em Donbass
Governo russo divulgou documentos que alega que foram obtidos por militares.
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Mundo Rússia/Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia alega que obteve documentos secretos que “provam” que Kyiv estava a preparar um ataque militar na região separatista de Donbass, no leste da Ucrânia.
Através do Twitter, a tutela russa publicou seis páginas de documentos, escritos em ucraniano - e que não foram verificados de forma independente -, que alegam ser o delineamento para um ataque em Donbass, em março de 2022, e que terão sido obtidos por militares russos.
“Durante a operação militar especial, documentos classificados como do comando da Guarda Nacional da Ucrânia foram adquiridos pelos militares russos. Esses documentos confirmam a preparação secreta pelo regime de Kyiv de uma operação ofensiva no Donbass em março de 2022”, escreve o Ministério da Defesa da Rússia, indicando ainda que os documentos são datados de janeiro de 2022 e acusando a Ucrânia de prestar declarações falsas.
Classified documents (order by the Commander National Guard of Ukraine) acquired by @mod_russia confirm without a shadow of a doubt: the Kiev regime was covertly preparing an offensive operation against #Donbass, scheduled for March 2022.
— MFA Russia 🇷🇺 (@mfa_russia) March 9, 2022
In detail: https://t.co/wbeO1sEQnH pic.twitter.com/sBzqlMrThY
Recorde-se que, no mês passado, antes de invadir a Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, em Donbass, para “manter a paz”, exigindo o mesmo por parte de Kyiv. Pouco depois, ordenou que as tropas russas entrassem na região e seguiu-se o início da guerra.
Putin justificou o que chamou de "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho. Desde então, a invasão já provocou a morte de centenas de civis e causou mais de dois milhões de refugiados.
Segundo a imprensa internacional, a Rússia tem utilizado vídeos de propaganda adulterados para justificar a invasão à Ucrânia e vários meios de comunicação independentes foram encerrados. Além disso, foi pedido aos canais estatais que não se refiram ao conflito como guerra ou invasão.
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