Canadá envia "equipamento militar altamente especializado" para a Ucrânia
Justin Trudeau e Volodymyr Zelensky discutiram a cooperação entre os dois países e “como aumentar a pressão das sanções sobre a Rússia”.
© LARS HAGBERG/AFP via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou esta quarta-feira que o país irá enviar um novo carregamento de “equipamento militar altamente especializado” para a Ucrânia e que discutiu com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sanções contra a Rússia.
"Acabei de falar com o presidente Zelensky. Fiz-lhe saber que o Canadá vai enviar outro carregamento de equipamento militar altamente especializado. Discutimos sanções contra a Rússia e a assistência humanitária à Ucrânia também”, escreveu na rede social Twitter.
O governante acrescentou que convidou Zelensky a dirigir-se ao Parlamento do Canadá e que os “canadianos foram inspirados pela coragem e resiliência dos ucranianos e pela liderança que o presidente demonstrou”. “Sei que eles estão ansiosos para o ouvir diretamente”, afirmou.
Just spoke with President @ZelenskyyUa. I let him know that Canada will send Ukraine another shipment of highly-specialized military equipment. We discussed sanctions against Russia and humanitarian assistance for Ukraine, too.
— Justin Trudeau (@JustinTrudeau) March 9, 2022
Já Volodymyr Zelensky disse, na mesma rede social, que conversou com o “amigo” Justin Trudeau sobre a “cooperação” entre os dois países no campo da defesa e “como aumentar a pressão das sanções sobre a Rússia”.
“O Canadá está com a Ucrânia. Sentimos isso todos os dias”, considerou.
Talked to my friend @JustinTrudeau about 🇺🇦🇨🇦 defense cooperation and how to increase sanctions pressure on Russia. Agreed on further diplomatic steps. Canada stands with Ukraine. We feel it every day.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 9, 2022
Ao 14.º dia da invasão russa da Ucrânia, registam-se mais de dois mil civis mortos, entre as quais 38 crianças, segundo dados das autoridades ucranianas. Mais de dois milhões de pessoas abandonaram o país.
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