Corredores humanitários que levam à Rússia ou Bielorrússia são "absurdos"
Blinken diz que é preciso garantir que os civis abandonem as cidades ucranianas em segurança e ministra britânica destaca que o "bravo povo ucraniano surpreendeu [o presidente russo] com determinação e liderança".
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse esta quarta-feira que os corredores humanitários que levam à Rússia ou Bielorrússia são "absurdos", numa conferência de imprensa dada juntamente com a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, em Washington, EUA.
"Este não é o momento de equívocos ao pedir a ambos os lados que permitam que os civis das cidades da Ucrânia saiam em segurança", disse mencionando que tal não é possível dado que os corredores humanitários que saem da Ucrânia acabam na Rússia ou na Bielorrússia, um fiel aliado do Kremlin.
Blinken destaca a união que os Estados Unidos da América e Reino Unido criaram para ajudar a Ucrânia:
"Estamos unidos para aumentar a nossa assistência de segurança ao povo da Ucrânia, que está a sofrer gravemente devido à catástrofe humanitária infligida pela invasão de Moscovo", sublinha destacando que não se conseguia lembrar de tempos em que tenha havido "tanta unidade, tanto em política quanto em princípios" entre o Reino Unido e os EUA.
"Não é apenas o governo britânico que se está a esforçar para ajudar a Ucrânia, estamos a ver uma incrível compaixão e solidariedade do povo britânico", afirma ainda.
Liz Truss afirma que apesar da "dor e sofrimento" que esta invasão está a criar, não está a ter o avanço que Vladimir Putin planeava.
A ministra britânica defende que o Ocidente "surpreendeu Putin com unidade e a dureza de sanções", e o "bravo povo ucraniano surpreendeu [o presidente russo] com determinação e liderança".
"Sabemos pela história que os agressores só entendem uma coisa. E isso é força", destacou Truss.
"Sabemos que se não fizermos o suficiente agora, outros agressores ao redor do mundo serão encorajados. E sabemos que se Putin não for detido, haverá implicações terríveis para a segurança europeia e global", apontou.
Recorde-se que a Ucrânia está sob invasão russa desde a madrugada de dia 24 de fevereiro. A generalidade da comunidade internacional condenou o ataque e impôs duras sanções à Rússia isolando-a do resto do mundo tanto quanto possível.
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