Durante a habitual conferência de imprensa semanal a partir de Adis Abeba, John Nkengasong explicou que o acordo entre a farmacêutica e o África CDC já está no gabinete jurídico da União Africana, após o que será feito "um anúncio formal".
O África CDC espera ainda iniciar esta semana negociações com a farmacêutica para garantir o fornecimento do seu medicamento contra a covid-19, afirmou o responsável.
"Acreditamos firmemente que devemos usar uma combinação de abordagens para combater esta pandemia", acrescentou.
África está a tentar garantir o fornecimento do medicamento da Pfizer contra a covid-19, temendo que os países mais pobres sejam deixados para trás, como aconteceu com as vacinas.
Segundo Nkengasong, o número de pessoas totalmente vacinas é agora de 12,9% da população africana elegível.
John Nkengasong tem insistido que em 2022 será necessária uma combinação de abordagens para manter a pandemia sob controlo, incluindo aumentar a vacinação, expandir a testagem e garantir que há um tratamento disponível e facilmente acessível.
O Paxlovid é um medicamento antiviral oral que reduz a capacidade do SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19, de se multiplicar no corpo.
No final de janeiro, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) autorizou a comercialização do Paxlovid, destinado a casos leves e moderados de covid-19.
A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Leia Também: Dose de reforço da Pfizer aumenta anticorpos contra Covid em até 25 vezes