A Rússia está cada vez mais isolada do resto do mundo e tende a virar-se para possíveis aliados para conseguir ajudas, nomeadamente a China. O conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, já lançou o aviso para Pequim indicando que haverá consequências se ajudar Moscovo.
Jake Sullivan deverá encontrar-se com o principal diplomata da China, Yang Jiechi, em Roma esta segunda-feira, dia 14 de março, mas já deixou o aviso no domingo de consequências se ajudar Moscovo a evitar as sanções pela invasão da Ucrânia.
O Financial Times, o Washington Post e o New York Times relataram, citando autoridades dos EUA, que a Rússia pediu à China ajuda económica e militar para continuar a guerra na Ucrânia e contornar as sanções ocidentais.
Refira-se que a Rússia lançou na madrugada de dia 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil. Cerca de 4,5 milhões de pessoas fugiram do país, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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