Rússia nega ter pedido apoio militar à China

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, desvalorizou ainda as sanções que têm sido impostas à Rússia na sequência da invasão, dizendo que as consequências destas medidas seriam “minimizadas”.

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Notícias ao Minuto
14/03/2022 12:42 ‧ 14/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia

A Rússia terá anunciado, esta segunda-feira, que não pediu apoio militar à China, avançou o New York Times. Após negar o pedido de apoio, o porta-voz do Kremlin, acrescentou que o país tinha influência militar suficiente para atingir os seus objetivos na Ucrânia.

Segundo a Sky News, Dmitry Peskov disse ainda que os planos da Rússia na Ucrânia seriam cumpridos nos prazos delineados.

O Kremlin defendeu também que os Estados Unidos e a União Europeia estão a encorajar a Rússia a atacar os maiores centros urbanos da Ucrânia.

Dmitry Peskov desvalorizou ainda as sanções que têm sido impostas à Rússia na sequência da invasão, dizendo que as consequências destas medidas seriam “minimizadas”.

O New York Times avançou, esta segunda-feira, que Moscovo teria ajuda económica e militar à China, por forma a contornar as sanções que têm vindo a ser impostas pelos Estados Unidos e também pelo União Europeia. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros veio, no entanto, desmentir a informação avançada pelo jornal estadunidense. "É completamente falso, é pura desinformação", disse porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, em conferência de imprensa sublinhando que a China já tinha declarado "clara e consistentemente a sua posição sobre a crise na Ucrânia". "Desempenhamos um papel construtivo e avaliamos a situação de forma imparcial e independente", considerou. 

Mais de 2,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão das tropas russas, naquela que já é considerada a pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Leia Também: Ucranianos com Covid enfrentam dilema para irem para abrigos antiaéreos

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