A Rússia terá anunciado, esta segunda-feira, que não pediu apoio militar à China, avançou o New York Times. Após negar o pedido de apoio, o porta-voz do Kremlin, acrescentou que o país tinha influência militar suficiente para atingir os seus objetivos na Ucrânia.
Segundo a Sky News, Dmitry Peskov disse ainda que os planos da Rússia na Ucrânia seriam cumpridos nos prazos delineados.
O Kremlin defendeu também que os Estados Unidos e a União Europeia estão a encorajar a Rússia a atacar os maiores centros urbanos da Ucrânia.
Dmitry Peskov desvalorizou ainda as sanções que têm sido impostas à Rússia na sequência da invasão, dizendo que as consequências destas medidas seriam “minimizadas”.
O New York Times avançou, esta segunda-feira, que Moscovo teria ajuda económica e militar à China, por forma a contornar as sanções que têm vindo a ser impostas pelos Estados Unidos e também pelo União Europeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros veio, no entanto, desmentir a informação avançada pelo jornal estadunidense. "É completamente falso, é pura desinformação", disse porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, em conferência de imprensa sublinhando que a China já tinha declarado "clara e consistentemente a sua posição sobre a crise na Ucrânia". "Desempenhamos um papel construtivo e avaliamos a situação de forma imparcial e independente", considerou.
Mais de 2,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão das tropas russas, naquela que já é considerada a pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Leia Também: Ucranianos com Covid enfrentam dilema para irem para abrigos antiaéreos