Forças armadas dizem ter abatido oito helicópteros russos

As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram hoje terem abatido oito helicópteros russos, três drones e dois mísseis de cruzeiro nas últimas 24 horas.

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Lusa
16/03/2022 06:06 ‧ 16/03/2022 por Lusa

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Ucrânia

 

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"Como resultado do trabalho das unidades das Forças de Defesa da Ucrânia na área de Chernobyl, o inimigo perdeu sete helicópteros de combate", informaram as Forças Armadas, num comunicado publicado na rede social Facebook.

A Força Aérea ucraniana garantiu ainda ter abatido "um helicóptero inimigo, três veículos aéreos não tripulados táticos operacionais [também conhecido por drones] e dois mísseis de cruzeiro", segundo a agência de notícias ucraniana Unian.

"O inimigo não cumpriu as tarefas de derrotar os grupos das Forças Armadas da Ucrânia e atingindo as fronteiras administrativas (...) de Donetsk e Luhansk", referiu o comunicado.

Na terça-feira, o exército russo " não realizou operações ofensivas ativas na direção da Polésia", no norte da Ucrânia, acrescentaram as Forças Armadas.

"Como resultado das ações efetivas das Forças Armadas da Ucrânia, o inimigo sofre perdas significativas em mão de obra e equipamentos e tem problemas com o fornecimento de munição às tropas", defende-se no comunicado.

De acordo com o Exército ucraniano, as tropas russas estão a bloquear o acesso pelo sul à cidade de Sumy e à cidade de Izium, mas "não têm tido êxito" na ofensivas.

"A pior situação permanece na área de Mariupol, onde o inimigo tenta bloquear a cidade nos subúrbios", sublinha-se no comunicado das Forças Armadas.

Até agora, "o inimigo perdeu até 40% das unidades que participam da chamada 'operação' na Ucrânia", aponta-se no comunicado, e que "o inimigo está exausto e desmoralizado".

Por volta da meia-noite (22:00 em Lisboa), navios de guerra russos dispararam mísseis e artilharia na costa marítima ucraniana perto de Tuzla, ao sul de Odessa, disse o assessor do Ministério do Interior ucraniano.

Anton Gerashchenko afirmou que a Rússia queria testar o sistema de defesa costeira da Ucrânia e que não houve tentativa de desembarque de tropas.

Gerashchenko não confirmou se o bombardeamento causou algum dano material ou fez vítimas.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Ministros da Defesa da NATO voltam a reunir-se hoje em Bruxelas

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