O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, apelidou esta quinta-feira o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de “ditador assassino” e “puro rufia”.
"Agora temos a Irlanda e a Grã-Bretanha juntas contra um ditador assassino, um puro rufia [Putin] que está a travar uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia", atirou, num discurso dedicado ao dia de São Patrício, no Capitólio.
O presidente norte-americano, que esta manhã esteve reunido em videoconferência com o primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, sublinhou ainda que "a Irlanda e os Estados Unidos estão a trabalhar juntos" e, "pela primeira vez, a Irlanda faz parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Pres. Biden calls Russian Pres. Vladimir Putin a “murderous dictator, a pure thug who is waging an immoral war against the people of Ukraine”
— Poli Alert (@polialertcom) March 17, 2022
pic.twitter.com/JE9bm0f82d
Ainda esta manhã, após a reunião com o primeiro-ministro irlandês, Joe Biden afirmou que a "brutalidade de Putin - e o que ele e as suas tropas estão a fazer na Ucrânia - é desumana".
As acusações de hoje surgem um dia após o norte-americano apelidar Putin de "criminoso de guerra" pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro. Segundo a porta-voz da presidência norte-americana, Jen Psaki, Biden falou "com o coração" depois de ter visto imagens das "ações bárbaras de um ditador brutal". Para o Kremlin, as declarações foram "inaceitáveis e imperdoáveis".
Assinalam-se hoje três semanas desde o início da invasão russa da Ucrânia. Ao 22.º dia de guerra, mais de três milhões de pessoas abandonaram o país e pelo menos 780 civis morreram e cerca de 1.200 ficaram feridos, segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
[Notícia atualizada às 19h14]
Leia Também: AO MINUTO: Cruz Vermelha sai de Mariupol; "Reunião especial" com Putin?