"Na noite de 21 de março, uma bateria de lançadores múltiplos de foguetes e uma base de armazenamento de munições num centro de comercial inativo foram destruídas por armas de longo alcance de alta precisão", disse o porta-voz do Ministério, Igor Konashenkov.
Numa das suas intervenções diárias, Igor Konashenkov assegurou que, nos arredores de Kiev, unidades nacionalistas ucranianas "usam prédios residenciais como escudos para disparar contra as tropas russas a partir de múltiplos sistemas de lançamento de foguetes".
"Ao mesmo tempo, um centro comercial localizado nos subúrbios foi usado como uma grande base para armazenar munições para lançadores de mísseis", atentou.
De acordo com o porta-voz, os serviços de inteligência da Rússia confirmaram "as coordenadas dos sistemas de lançamento de foguetes ucranianos através de vários canais", revelando "a localização de um armazém com munições impulsionadas por foguetes".
Igor Konashenkov adiantou ainda que os militares russos têm imagens de vídeo com lançadores de foguetes na área do centro comercial, mostrando uma gravação onde alegadamente aparece aquele armamento.
O porta-voz acrescentou que a Rússia tem várias provas da utilização por "nacionalistas" ucranianos de residências civis em Kyiv e outras cidades do país para instalar sistemas de artilharia.
Na noite de domingo para segunda-feira, um bombardeamento atingiu um centro comercial na zona noroeste de Kyiv, matando pelo menos oito pessoas, segundo um novo balanço das autoridades ucranianas, num momento em que as forças russas continuam a tentar cercar a capital ucraniana.
O anterior balanço apontava para seis vítimas mortais.
A área do complexo comercial foi alvo de um ataque que atingiu veículos num parque de estacionamento e provocou uma cratera de vários metros de largura.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 26.º dia, causou pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
A invasão da Ucrânia, iniciada por Moscovo em 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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