Von der Leyen e Sanchez têm objetivo de "preços razoáveis" na energia

A presidente da Comissão Europeia disse hoje que partilha com o presidente do governo de Espanha o objetivo de garantir "preços razoáveis" nos mercados energéticos e garantiu que vão procurar um foco "conjunto" na União Europeia (UE).

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Lusa
22/03/2022 06:43 ‧ 22/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Partilhamos o objetivo de assegurar o fornecimento de energia e garantir os preços razoáveis para os consumidores e as empresas. Vamos trabalhar com um foco forte e conjunto da UE", afirmou Ursula von der Leyen, na sua conta na rede social Twitter depois de receber Pedro Sanchez, na sede da Comissão.

Esta reunião foi marcada pela alemã na preparação da reunião do Conselho Europeu de quinta e sexta-feira próximas, em Bruxelas, em que os preços da energia vão ser um dos pontos importantes, depois da invasão russa da Ucrânia.

Antes, Sanches tinha-se reunido com o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Tanto com Von der Leyen como com Michel, o chefe do governo de Espanha defendeu "uma resposta comum" ao "desafio" da subida dos preços da eletricidade, segundo o sítio oficial do Palácio da Moncloa.

Sanchez e De Croo concordaram que o mercado energético "não reflete a realidade".

Na declaração que então fez, Sanchez salientou que, "mesmo agora, o mercado não está a refletir a realidade e tem-se, portanto, que tomar medidas à escala europeia, tanto sob o ponto de vista da formação de preços, para proteger os cidadãos e também a indústria".

Na mesma linha, o dirigente belga afirmou que, "hoje, os preços da energia na Europa não refletem a realidade. Os mercados tornaram-se completamente irracionais e está-se a pagar por isso todos os dias. Quando os mercados não funcionam há que intervir".

Mais tarde, chegou a defender que "os países europeus devem avançar para a compra conjunta de gás".

A Comissão Europeia está a trabalhar em um pacote de medidas para responder ao aumento de preços derivado da invasão russa da Ucrânia, uma questão que vai debatida pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE na terça-feira.

Leia Também: Forças russas só têm munições, combustível e comida para 3 dias, diz Kyiv

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