Rússia diz que o matou, mas franco-atirador mostra-se em piscina de bolas

Os russos dizem que o abateram 20 minutos depois de ser ter juntado à frente de combate, mas Wali mostrou que está vivo.

Notícia

© Facebook La Torche et l'Épée - The Torch and Sword

Notícias ao Minuto
23/03/2022 09:11 ‧ 23/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

A Rússia deu-o como morto em Mariupol, alvejado pelas duas forças especiais após apenas 20 minutos de combate, mas depois de uma semana de silêncio, o homem que os tabloides britânicos descrevem como o "atirador mais mortífero do mundo" ainda está vivo. É o próprio que se mostra numa piscina de bolas. 

"Fui o último a saber que estava morto", riu-se o ex-militar do Quebeque apelidado de Wali, numa entrevista por videoconferência ao La Presse, jornal canadiano.

Está vivo, mas reconhece que já ultrapassou por um susto de “quase morte” quando uma “bola de fogo passou a cerca de três metros” da cabeça. 

Os russos divulgaram a informação de que teriam abatido o franco-atirador [combatente que não faz parte de um exército regular] e no Twitter, um utilizador até publicou fotos do seu 'funeral'.

Notícias ao Minuto A foto publicada por Wali© Facebook

O soldado do esteve na frente de combate como parte de uma unidade do exército ucraniano e diz ter estado sob fogo de tanques e artilharia russa durante vários dias. "Vi uma bola de fogo passar a três metros da minha cabeça. Foi surreal", disse o franco-atirador, que regressou "sem um arranhão" da sua primeira missão na região de Kyiv. Um dos seus colegas de combate ucranianos foi, no entanto, baleado.

Wali disse que não disparou um tiro durante os confrontos e explicou  que os tanques russo ficam na periferia, sendo que estes têm medo de se aproximarem. Há muito pouco "contacto direto" entre militares. 

Na entrevista, esclareceu ainda que o “recorde” de tiro a longa distância (3,45 km) não lhe pertence, mas sim a outro atirador da mesma nacionalidade, e que se formaram alguns mitos em torno de si. Wali diz que quer usar a notoriedade que conquistou para convencer outros militares experientes a juntar-se à frente de combate. “Estou a fazer isto por uma causa justa e estou a falar com adultos responsáveis”, afirmou.

Leia Também: Ucrânia. Um mês de morte, destruição e medo na Europa

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas