Ativistas da Greenpeace nadaram, esta quarta-feira, diante de um petroleiro russo no Mar Báltico, numa iniciativa de protesto contra as importações de petróleo russo para a União Europeia - que, na ótica do grupo ambientalista, tem vindo a financiar a guerra na Ucrânia, reporta a Reuters.
O protesto surge depois do bloco europeu ter imposto pesadas sanções contra a Rússia, que incluíam o congelamento dos bens do banco central do país. Porém, as importações de petróleo e de gás natural para a União Europeia não foram proibidas.
"Na quarta semana da guerra de Putin, ainda há navios que chegam à Europa vindos da Rússia, transportando petróleo que está a financiar a guerra de Putin na Ucrânia", referiu a Greenpeace, em comunicado, citado pela Reuters.
No seguimento deste protesto, a organização não-governamental instou os legisladores do bloco europeu a acordarem uma proibição dessas compras durante as cimeiras da NATO e da União Europeia, agendadas para esta quinta-feira. Nelas, espera-se que seja discutido um eventual endurecimento das medidas sancionatórias a aplicar a Moscovo.
Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discordaram sobre a aplicação de sanções ao setor energético russo, na sequência da invasão do país sobre a Ucrânia.
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