Ucrânia. EUA anunciam sanções para "figuras políticas" e "oligarcas"
Os Estados Unidos vão anunciar hoje "um conjunto de sanções que dizem respeito tanto a figuras políticas" como a "oligarcas", anunciou o conselheiro de segurança nacional norte-americana Jake Sullivan, citado pela France Presse.
© Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images
Mundo Ucrânia
O presidente americano deverá participar em várias cimeiras internacionais em Bruxelas na quinta-feira, antes de viajar para a Polónia, onde deverá permanecer sexta-feira e sábado.
Durante uma conversa com os jornalistas a bordo do Air Force One, Jake Sullivan disse que os países do G7 iriam lançar uma "iniciativa" para assegurar que a Rússia não poderia contornar as sanções que já lhe tinham sido impostas na sequência da invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro.
Os Estados Unidos têm alargado repetidamente a lista de funcionários russos cujos bens já foram congelados e a quem proíbe qualquer atividade financeira ou económica envolvendo indivíduos ou empresas americanas.
Há também uma lista de personalidades que estão impedidas de entrar nos EUA, como é o caso do próprio presidente russo Vladimir Putin.
Mas, nessa lista, falta ainda o nome de um dos oligarcas mais famosos da Rússia, o bilionário Roman Abramovich, proprietário do Chelsea football club, que já está sob sanções da União Europeia e do Reino Unido.
Segundo a edição de hoje do Wall Street Journal de hoje, o próprio presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu a Joe Biden para não sancionar o bilionário, argumentando que Roman Abramovich poderia desempenhar um papel nas negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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