Amina Mohamed Abdi, membro do parlamento federal somali, foi morta num atentado suicida na cidade de Beledweyne, no centro da Somália, em conjunto com mais, pelo menos, 28 pessoas.
Entre as vítimas estão também o ex-deputado Hassan Dhuhul e soldados somalis, sendo que o número total de mortos ainda não é conhecido.
O primeiro-ministro Mohamed Hussein Roble classificou a morte de Amina Mohamed Abdi como “um assassinato” e deixou uma mensagem de condolências, nas redes sociais, "à família, parentes e toda a nação somali".
Madaxweynaha JFS Mudane @M_Farmaajo ayaa tacsi tiiranyo leh u diray qoyska, qaraabada iyo dhammaan ummada Soomaaliyeed ee ay ka geeriyootay Marxuumad Aamina Maxamed Cabdi oo ku shihiidday qarax ay kooxaha arxan-laaweyaasha Argagixisada ahi caawa kula eegteen magaalada Beledweyne. pic.twitter.com/0i2jZdp7Lz
— Villa Somalia (@TheVillaSomalia) March 23, 2022
A BBC avança que a Al-Shabab confessou ser responsável pelos ataques em Mogadíscio e no centro de Beledweyne. Os atentados suicidas em Beledweyne ocorreram horas depois de militantes aliados da Al-Qaeda terem matado pelo menos oito pessoas, incluindo cinco estrangeiros, num ataque ao Campo de Halane, um complexo aeroportuário fortificado que abriga escritórios da ONU e missões estrangeiras.
De referir que os ataques em toda a Somália se têm intensificado enquanto a região da África Oriental realiza eleições muito atrasadas.
Leia Também: Etiópia. Pelo menos 750 civis mortos ou executados em 6 meses