"Estamos esperançados que o Líbano recupere e o povo libanês descanse depois de todo o sofrimento", disse o ministro aos jornalistas em Beirute, onde se reuniu com o Presidente, Joseph Aoun, e o primeiro-ministro indigitado, Nawaf Salam.
Abdelaty entregou a Aoun uma mensagem do Presidente egípcio Abdelfatah al-Sissi transmitindo "total disponibilidade do Egito para ajudar o Líbano a ultrapassar as consequências da guerra e da destruição e para participar na reconstrução".
"Além disso, o Egito comprometeu-se a apoiar as instituições do Estado libanês e o Exército libanês para assegurar a implantação (dos militares) em todos os territórios libaneses, incluindo o sul", referiu a Presidência do Líbano.
Aoun elogiou os esforços do Presidente egípcio e pelo embaixador do Cairo em Beirute para ajudar o Líbano a pôr termo ao "vazio presidencial", refere o comunicado do gabinete do chefe de Estado.
Nawaf Salam foi apontado como primeiro-ministro este mês, após a eleição de Aoun para a presidência, e está neste momento em contactos com as forças políticas para tentar formar governo.
No que se refere à situação no sul do país, de onde os israelitas ainda não se retiraram totalmente, Aoun sublinhou que o Líbano "rejeita qualquer atraso na retirada, seja qual for o pretexto".
O prazo da retirada foi prolongado até ao dia 18 de fevereiro.
Em resposta, Abdelaty declarou na conferência de imprensa que a posição do Egito continua a ser pôr termo a todas as violações do cessar-fogo e assegurar uma retirada total e incondicional de Israel.
Abdelaty disse ainda que mantém contactos regulares com o Líbano, a nova administração dos Estados Unidos, com a parte israelita e a França, que lidera o comité de monitorização da trégua em conjunto com Washington.
"Em todas estas comunicações, sublinhamos constantemente a necessidade de respeitar plenamente o acordo de cessar-fogo e a retirada total de Israel de todos os territórios libaneses, sem concessões, bem como a cessação das violações e dos ataques a civis", afirmou.
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