"Estamos a desenvolver uma nova estratégia de segurança", disse Pashinyan, durante uma conferência de imprensa em Erevan, citado pelos meios de comunicação arménios.
O chefe do Governo da Arménia explicou que os postulados desta nova estratégia serão refletidos num documento que substituirá aquele que foi aprovado em 2020.
A estratégia de segurança nacional anterior estipulava que a Arménia era o garante da segurança da autoproclamada República de Nagorno-Karabakh, no território do Azerbaijão, que foi dissolvida em 01 de janeiro de 2024, após a vitória militar azeri.
"Cheguei à conclusão de que, ao escolher entre a 'Arménia histórica' e a 'Arménia real', devemos escolher a 'Arménia real' como estratégia de Estado, hoje, amanhã e sempre", insistiu Pashinyan, acrescentando que esta decisão é a única que garante a sobrevivência duradoura do Estado arménio.
Para Pashinyan, o território da "verdadeira Arménia" está dentro das fronteiras que a República tinha quando fazia parte da União Soviética, argumentando que esta abordagem deve tornar-se "um instrumento para o desenvolvimento da identidade nacional".
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