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Os ucranianos "têm uma grande espinha dorsal", diz Biden

O ucranianos "têm uma grande espinha dorsal e muito estômago para enfrentar isto tudo e não apenas em termos militares, que nós treinámos (...), mas também enquanto cidadãos normais", disse o chefe de estado norte-americano.

Os ucranianos "têm uma grande espinha dorsal", diz Biden

Assim que chegou à Polónia, na tarde desta sexta-feira, o Presidente Joe Biden visitou as tropas da 82.ª divisão militar aérea dos EUA, que estavam em Rzeszów, onde fez um discurso dizendo que estes são "1% dos americanos e não tinham de estar aqui".

Em forma de homenagem aos militares, salientou que os EUA são "um país único de muitas formas", sendo "o único país do mundo que não é baseado numa raça ou numa geografia, mas sim numa ideia". A ideia de "que todos os homens e mulheres são iguais" e isso faz com que o resto do mundo olhe para o país.

De seguida falou sobre os ucranianos, realçando que este povo, que diz conhecer bem, "tem uma grande espinha dorsal e muito estômago para enfrentar isto tudo e não apenas em termos militares, que nós treinamos (...), mas também enquanto cidadãos normais". Pediu aos militares para verem como eles se manifestam e rematou com a frase: "Eles são incríveis!".

Aproveitou ainda a intervenção para falar sobre a conversa que teve com Xi Jinping, na semana passada, e desabafou que o líder chinês acredita que "as democracias não podem florescer no século XXI, porque as coisas avançam tão rápido que as democracias requerem consensos, e não os conseguem tão rápido como as autocracias".

Com este pressuposto inspirou os militares para a importância do que estavam a fazer na defesa da democracia e disse que "o mundo não vai ser o mesmo dentro de 10 ou 15 anos". Questionou: "O que vai prevalecer? Democracias ou autocracias?", e acrescentou que o que os militares estavam a fazer ali tinha "consequências" na defesa dessa mesma democracia.

Recorda-se que o presidente norte-americano vai estar dois dias na Polónia com uma agenda cheia com o objetivo de consolidar o papel da NATO no território e realçar o apoio americano à causa ucraniana.

Leia Também: Joe Biden já chegou à Polónia

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