Expulsa da Força Aérea italiana luta agora pela Ucrânia. Tem 23 anos
Quando a guerra na Ucrânia começou, Giulia Jasmine Schiff lamentou publicamente a situação e criticou a posição europeia.
Mundo Ucrânia/Rússia
Giulia Jasmine Schiff é uma italiana de 23 anos que foi expulsa da Academia da Força Aérea de Pozzuoli em 2018, após ter denunciado ter sido alvo de violência pelos seus colegas durante o ritual do “batismo de voo”. Agora a jovem luta na 'Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia', contra as tropas russas, e é a única mulher a fazê-lo.
Quando a guerra na Ucrânia começou, Giulia Jasmine Schiff lamentou publicamente a situação e criticou a posição europeia. "Não vejo da Europa a reação que Vladimir Putin mereceria pelo caos que está a causar na Ucrânia. Não há justificação para não reagir. Precisamos de ajudar um país que não se pode defender contra a invasão de uma das maiores potências do mundo", escreveu à data nas redes sociais.
Assim, a soldada de 23 anos levou uma mochila às costas e viajou até à Ucrânia, onde está agora. Após alguns dias de formação, juntou-se à 'Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia' com a espingarda na mão, não se sabendo bem como chegou a território ucraniano.
Durante os primeiros dias, lutou nos arredores de Kyiv, capital da Ucrânia, e partilhou algumas imagens nas redes sociais. Também enviou vídeos da guerra a Roberta Rei, jornalista da Mediaset em Itália. Agora ninguém sabe bem onde está, por questões de segurança, avança o El Mundo.
Nas suas redes, a jovem, que se define como uma legionária, explica que foi à Ucrânia "porque foi para isso que nasci, para ajudar os nossos irmãos e irmãs ucranianos e para impedir que a guerra nos atingisse".
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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
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