O Kremlin disse, esta terça-feira, que ia reduzir os ataques no Norte da Ucrânia, segundo avança o New York Times.
O anúncio terá sido feito durante as conversações de paz, que decorreram hoje em Istambul. Apesar de, segundo a publicação norte-americana, Moscovo dizer que o iria fazer como "um gesto de boa vontade", é de recordar que as tropas russas não estão a conseguir entrar na capital ucraniana, tendo o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzyanyk, reportado que as tropas se afastaram 35 km nos últimos dias.
Apesar de nas últimas horas não ter sido reportado nenhum ataque a norte do país, um míssil atingiu a cidade de Mykolaiv, que fica no Sul. Morreram, pelo menos, sete pessoas e 22 ficaram feridas.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças, e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,70 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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