Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,19%, para os 35.228,81 pontos, ao passo que o alargado S&P500 perdeu 0,63%, para as 4.602,45 unidades.
Mais fortes foram as perdas do tecnológico Nasdaq, que desvalorizou 1,21%, para os 14.442,28 pontos.
Como é habitual, os valores que nos últimos dias tinham sido os grandes beneficiados com a tendência ascendente das cotações, como os tecnológicos e os bens de consumo não essenciais, foram hoje os principais perdedores.
Ao contrário, os principais ganhos foram apresentados pelas empresas do setor da energia (1,17%), que aproveitaram uma subida das cotações, depois de vários dias de descida.
Para mais, as cotações do petróleo sofreram com a continuação dos ataques russos em Kiev e Chernigov, onde Moscovo tinha dito que ia baixar a intensidade dos seus ataques.
Sobre a situação no terreno ucraniano, o Kremlin sustentou hoje que, sobre as discussões realizadas na Turquia, acredita que não se pode falar de progresso real.
Entretanto, os investidores continuaram pendentes do mercado da dívida pública, sobretudo das diferenças no rendimento entre as obrigações de curto e longo prazo, depois de esta semana o rendimento dos títulos a dois anos ter superado, durante um curto período, o das obrigações a 10 anos pela primeira vez desde 2019.
Para alguns analistas, este fenómeno pode finalizar de que se aproxima uma recessão, o que criou algum nervosismo, sobretudo quando está por ver como é que a economia responde à subida da taxa de juro de referência por parte da Reserva Federal, que pode continuar a subir a taxa para combater a inflação.
A pesar das perdas de hoje, Wall Street prepara-se para acabar março com ganhos, graças à recuperação ocorrida depois da forte queda provocada pela invasão russa da Ucrânia.
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