O primeiro-ministro australiano não especificou a data ou o número de blindados.
"Não estamos apenas a enviar as nossas orações, estamos a enviar as nossas armas, estamos a enviar as nossas munições, estamos a enviar a nossa ajuda humanitária, (...) e vamos enviar os nossos veículos blindados, os nossos Bushmaster também", afirmou Scott Morrison.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, tinha feito este pedido quando se dirigiu, por videoconferência, ao Parlamento australiano na quinta-feira.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.232 civis, incluindo 112 crianças, e feriu 1.935, entre os quais 149 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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