No final de uma reunião com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na Casa Branca, Trump mostrou-se confiante de que o conflito na Ucrânia pode terminar "dentro de semanas" e disse estar convencido de que Putin aceitará a presença de forças militares europeias na Ucrânia, no âmbito de um eventual acordo de paz.
"Acho que a guerra pode acabar em breve. Dentro de semanas. Acho que sim. Acho que podemos acabar com ela em semanas se formos inteligentes. Se não formos inteligentes, ela vai continuar e continuaremos a perder pessoas jovens e bonitas que não deveriam estar a morrer. E não queremos isso", disse Trump.
Trump anunciou que Zelensky deverá visitar a Casa Branca ainda esta semana ou na próxima semana.
"Vou reunir-me com o Presidente Zelensky. Na verdade, ele pode vir esta semana ou na próxima semana para assinar o acordo. Isso seria ótimo. Gostaria de me encontrar com ele na Sala Oval. Estamos a trabalhar no acordo, estamos muito perto de um acordo final, que incluirá terras raras e outras coisas. Gostaria que ele viesse aqui para o assinar", disse Trump.
O anúncio da visita de Zelensky à Casa Branca surge no dia em que se assinalam três anos sobre o início da invasão russa e no meio de escalada de tensão entre Kyiv e Washington e depois de o Presidente norte-americano ter chamado Zelensky de "ditador não eleito".
Questionado sobre se também chamaria ao Presidente russo, Vladimir Putin, de ditador, Trump respondeu que não usa essas palavras com ligeireza.
"Não uso estas palavras de ânimo leve", respondeu Trump, questionado pelos jornalistas sobre se usaria a distinção de ditador ao líder russo.
Na sexta-feira, o Presidente norte-americano recusou-se a chamar a Putin de ditador quando também foi questionado pelos jornalistas, insistindo que os líderes ucraniano e russo deviam "sentar-se juntos" para negociar o fim da guerra na Ucrânia.
Leia Também: "Vitória". Marcelo saúda votações na AG da ONU sobre guerra da Ucrânia