O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA, na sigla em inglês) disse, esta sexta-feira, que a situação na central nuclear de Chernobyl estava "normal".
Segundo Rafael Mariano Grossi, citado pela Reuters, a Rússia não explicou a razão pela qual os soldados russo deixaram o local.
Grossi falou ainda na possibilidade de alguns funcionários da IAEA serem recolocados na Ucrânia durante a próxima semana, tendo, no entanto, deixado claro que as rotas teriam que ser traçadas nos sítios onde não haja conflitos, por forma a garantir a segurança dos trabalhadores.
De acordo com a mesma agência, o responsável disse que pode ter havido alguma alterações nos níveis da radiação causada pela condução dos veículos russos na zona de exclusão, mas acrescentou que a situação estava normal.
O responsável disse hoje que queria visitar a central nuclear "o mais rapidamente possível".
A guerra provocou também a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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