Na quarta-feira, os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, debatem com os eurodeputados os resultados da cimeira de 24 e 25 de março, na qual os líderes da União Europeia (UE) debateram a invasão da Ucrânia, as sanções internacionais contra o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, e as consequências gerais para a economia da UE - com particular foco nos preços da energia.
Antes, na terça-feira, o debate do PE com o Conselho da União Europeia (UE) e a Comissão Europeia vai centrar-se na proteção que pode ser dada especificamente às crianças refugiadas que fogem da Ucrânia, no âmbito do plano de reforço da resposta europeia, em processo de elaboração.
No mesmo dia, o PE vai questionar o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sobre a estratégia de segurança e defesa da UE para a próxima década e questionar Von der Leyen sobre os dois primeiros anos do seu mandato à frente do executivo comunitário.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.276 civis, incluindo 115 crianças, e feriu 1.981, entre os quais 160 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.