Evacuação de Mariupol possível com ajuda da Turquia, diz Kyiv
De acordo com a vice-primeira-ministra da Ucrânia, o comboio humanitário da Cruz Vermelha Internacional (CICV) que tinha como destino a cidade de Mariupol continua sem conseguir chegar.
Mundo Rússia/Ucrânia
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse, esta terça-feira, que a Turquia poderia ajudar a criar uma rota de evacuação segura para os residentes de Mariupol, noticia o The Kyiv Independent.
As declarações foram proferidas numa altura em que, de acordo com a governante, cerca de 120 mil pessoas continuam ainda presas na cidade sitiada, que tem vindo a ser alvo de bombardeamentos constantes por parte das forças russas.
Isto numa altura em que, de acordo com a vice-primeira-ministra, o comboio humanitário da Cruz Vermelha Internacional (CICV) que tinha como destino, precisamente, a cidade de Mariupol continua sem conseguir chegar à mesma, após ter sido detido ontem pelas forças russas, noticiou a Reuters.
️ Vereshchuk: Mariupol evacuation possible with Turkey's help.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) April 5, 2022
Deputy Prime Minister Iryna Vereshchuk said Turkey could help put up an evacuation route for Mariupol residents. 120,000 people are still stuck in the city under constant shelling by Russian troops, Vereshchuk said.
Deste modo, as pessoas que ainda permanecem na cidade sitiada, por não terem conseguido fugir da mesma, apenas poderão fazê-lo por meios próprios (a pé ou de carro).
Ainda assim, 1.496 pessoas conseguiram, só no dia de hoje, abandonar Mariupol. Por todo o país, 3.846 ucranianos conseguiriam escapar de algumas das cidades mais afetadas pelo conflito, através dos vários corredores humanitários estabelecidos para o efeito, acrescentou ainda Iryna Vereshchuk.
️ 3,846 people evacuated through humanitarian corridors on April 5.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) April 5, 2022
Among them, 1496 people fled from Mariupol, according to Deputy Prime Minister Iryna Vereshchuk.
As declarações da vice-primeira-ministra da Ucrânia foram proferidas no mesmo dia em que a Rússia anunciou uma ofensiva final para conquistar Mariupol, após ter terminado o prazo imposto por Moscovo para as forças ucranianas deporem as armas e deixarem a região.
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