Num comunicado, os procuradores federais alemães revelaram que o homem, identificado apenas como Raed E., é suspeito de pertencer a uma organização terrorista estrangeira, de ter praticado crimes contra a humanidade, crimes de guerra e danos corporais.
O suspeito ter-se-á juntado ao EI no verão de 2014 e participou num ataque, em agosto desse ano, à tribo Shueitat, na região de Deir Ezzor, no leste da Síria, segundo as autoridades alemãs.
Raed E. é acusado de abusos físicos e tortura de três prisioneiros após esse ataque, um deles, segundo os procuradores, um homem que procurava um irmão de 13 anos também ele raptado e preso pelo EI.
O suspeito, que as autoridades alemãs não esclareceram como ou quando chegou à Alemanha, alegadamente torturou os dois irmãos e um terceiro prisioneiro mantido durante meses em cativeiro pelo grupo extremista.
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