O ataque no bar aconteceu na noite de quinta-feira e o agressor, que era da Cisjordânia, conseguiu escapar à polícia, originando uma caça ao homem que terminou esta manhã, disseram as autoridades.
Centenas de agentes da polícia de Israel, unidades caninas e forças especiais do exército lançaram uma operação no centro de Telavive, procurando prédio a prédio em bairros residenciais densamente povoados.
A agência de segurança israelita Shin Bet disse que as forças de segurança acabaram por encurralar o agressor numa mesquita no bairro de Jaffa, onde foi morto numa troca de tiros.
"Depois de uma noite difícil e de longas horas de atividade da polícia, do exército e do Shin Bet, conseguimos esta manhã fechar o círculo e matar o terrorista num tiroteio", disse o chefe da polícia de Israel, Kobi Shabtai.
O ataque ocorreu numa zona de diversão noturna, com os médicos a descrever cenas de pânico, com dezenas de pessoas a fugir depois dos primeiros tiros.
O serviço de emergência de Israel, Magen David Adom, disse que dois homens, com cerca de 30 anos, foram mortos. Pelo menos sete pessoas ficaram feridas, incluindo três em estado grave.
Este foi o quarto ataque de palestinianos em Israel em menos de três semanas e ocorreu quando se inicia o mês do Ramadão.
Protestos e confrontos em Jerusalém durante o Ramadão, no ano passado, acabaram por desencadear uma guerra de 11 dias na Faixa de Gaza.
O movimento de resistência islâmica Hamas, no poder em Gaza, elogiou o ataque, mas não reivindicou qualquer responsabilidade.
Israel tomou uma série de medidas para tentar acalmar as tensões, incluindo a emissão de milhares de autorizações de trabalho adicionais para palestinianos residentes em Gaza.
Na segunda-feira, Israel tinha autorizado, a partir de hoje, mulheres, crianças e homens com mais de 40 anos da Cisjordânia a rezar na mesquita de Al-Aqsa, junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, numa aparente tentativa de acalmar as tensões durante o Ramadão.
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