Macau alerta que interferências externas continuam
O assessor para os assuntos de Segurança Nacional e diretor do Gabinete de Ligação do Governo Central chinês em Macau alertou que "continuam a existir interferências e infiltrações de forças externas" no território.
© Lusa
Mundo Macau
Na primeira reunião plenária da Comissão de Defesa da Segurança do Estado da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), na quinta-feira, Fu Ziying sublinhou que a cidade "continua a enfrentar muitos desafios na defesa da segurança do Estado", ao mesmo tempo que "continuam a existir interferências e infiltrações de forças externas".
Por outro lado, a pandemia da covid-19 "criou muitas incertezas sociais e económicas, e perante tudo isto tem um grande significado para a RAEM fazer um bom trabalho na defesa da segurança do Estado", acrescentou, de acordo com um comunicado.
Fu Ziying disse acreditar que "enquanto a população de Macau sentir uma confiança firme, mostrar a sua responsabilidade de trabalho, contando com o total apoio do Governo Central, e fazendo um trabalho sólido na defesa da segurança do Estado, será capaz de responder eficazmente perante vários riscos e desafios".
No ano passado, o trabalho de salvaguarda da segurança nacional foi "excelente, além de eficiente" e resultou da "orientação firme" do Governo chinês, "do empenho árduo" do executivo de Macau e dos "setores unidos da sociedade", acrescentou Fu.
O chefe do executivo, Ho Iat Seng, salientou que Macau assegurou "a normal prevenção e controlo da epidemia" e "continuou a obter progressos na defesa da segurança do Estado", bem como "grandes avanços na execução da lei e na implementação do princípio 'Macau governado por patriotas', para consolidar "o poder pleno da governação do Governo Central sobre a RAEM".
Deste modo, é possível garantir "efetivamente a qualidade de vida, a saúde do público e a estabilidade social, melhorando verdadeiramente o sentimento de patriotismo e o conceito da segurança do Estado dos residentes de Macau, fornecendo uma garantia forte de segurança para o desenvolvimento estável e a longo prazo do princípio 'um País, dois sistemas'" no território, afirmou Ho.
A China aprovou no final do ano passado a criação de duas comissões em Macau para reforçar a defesa da segurança nacional.
A fórmula 'um País, dois sistemas' foi usada em Macau e Hong Kong, na transferência dos dois territórios para a China, em 1999 e 1997, respetivamente, para garantir um elevado grau de autonomia a nível executivo, legislativo e judiciário nas duas regiões.
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