AO MINUTO: Ouvida forte explosão em Mykolaiv; Dez civis mortos em Kharkiv

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

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Andrea Pinto
10/04/2022 15:27 ‧ 10/04/2022 por Andrea Pinto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Guerra na Ucrânia soma 46 dias numa altura em que se teme que o conflito esteja longe de acabar e em que se teme que imagens como as do massacre em Bucha e de outras cidades junto à capital, se voltem a repetir durante os próximos dias.

Vladimir Putin continua a ser o rosto mais odiado no conflito, tendo sido hoje catalogado como "o principal criminoso de guerra do século 21". A afirmação é da procuradora-geral ucraniana Iryna Venediktova, que revelou hoje que foram abertas 5.600 investigações por alegados crimes de guerra cometidos no país.

Entretanto, amanhã, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discutem um sexto pacote de sanções contra a Rússia, mas a suspensão das compras de petróleo e gás divide os 27.

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

00h00- Boa noite. Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO da guerra na Ucrânia. Voltaremos na manhã de domingo com todas as principais notícias sobre a invasão russa.

23h34 - Soldado russo detido por ter violado bebé de um ano

Um soldado russo está a ser acusado de ter violado um bebé, de 1 ano, durante o conflito na Ucrânia. Imagens do momento terão sido partilhadas nas redes sociais e acredita-se que Alexei Bychkov é o homem por detrás do ataque. O militar já foi detido.

22h48 - Ouvida forte explosão em Mykolaiv

Foi hoje ouvida, de acordo com meios de comunicação locais, uma forte explosão na cidade de Mykolaiv. 

"Atualmente, um guarda está ferido", disse o governador da região, Vitaly Kim, de acordo com o Kyiv Independent.

Também a antiga porta-voz do presidente Volodymyr Zelensky, Iuliia Mendel, partilhou o sucedido nas redes sociais, dando conta de um ferido.  

21h20 - Lituânia vai treinar exército ucraniano no uso de armas ocidentais
 
As Forças Armadas lituanas começarão em breve a treinar soldados do exército ucraniano na Lituânia no uso de armas e equipamento ocidentais. "As Forças Armadas lituanas organizarão formação para soldados ucranianos na Lituânia, durante a qual os instrutores serão treinados na utilização de armamento e equipamento ocidental", disse o tenente-general Valdemaras Rupsys.  

21h15 - Banco Mundial prevê queda catastrófica no PIB da Ucrânia

O Banco Mundial divulgou hoje previsões económicas catastróficas para a Ucrânia devido à invasão russa, que tem impacto em toda a região, e alertou para um cenário ainda mais sombrio se o conflito se enraizar.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia cairá 45,1% este ano, enquanto o da Rússia cairá 11,2%, de acordo com as últimas projeções da instituição sediada em Washington.

20h53 - Dez civis mortos e 11 feridos em ataques russos em Kharkiv

Dez civis morreram, incluindo uma criança, e pelo menos 11 ficaram feridos em ataques das tropas russas, no sábado, ao redor e a sudeste de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou hoje o governador da região.

19h55 - Governo ucraniano dá por iniciada ofensiva final russa contra Donbass
 
A Ucrânia deu hoje por iniciada a ofensiva final das tropas russas contra a região de Donbass, no leste do país, disse o conselheiro presidencial ucraniano Oleksii Arestóvich. Segundo fontes ucranianas, tropas russas estão a tentar romper as linhas inimigas com uma manobra de cerco desde a região de Kharkov a norte, a cidade portuária de Mariupol no sul e a região de Lugansk no leste de Donbass.

19h30 - EUA advertem sobre "brutalidade" do novo general russo

Os Estados Unidos fizeram hoje um aviso sobre o novo general russo encarregado da guerra na Ucrânia. Segundo afirmou  Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, Alexander Dvornikov tem um registo de "brutalidade contra civis" em teatros como a Síria. Os EUA acreditam que este aplicará a mesma atitude em território ucraniano.

19h20 - Número de mortos na estação de comboios de Kramatorsk sobe para 57 

O governador da região de Donetsk, Pavlo Kirilenko, anunciou hoje um novo número de mortos do ataque de sexta-feira à estação ferroviária de Kramatorsk. Segundo Kirilenko, o número de vítimas mortais ascende a 57.

O ataque à estação de Kramatorsk, um dos pontos de fuga mais utilizados pelos ucranianos para abandonar a região do Donbass, no leste da Ucrânia, aconteceu depois das autoridades de Kyiv terem apelado para que as pessoas fugissem dessa região, perante uma iminente ofensiva russa redobrada. 

18h30 - Bombardeamento em Severodonetsk fez um morto e destruiu infraestruturas
 
Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas hoje durante um bombardeamento russo à cidade ucraniana de Severodonetsk, no leste do país, que destruiu também infraestruturas essenciais, de acordo com informações divulgadas pela agência Ukrinform.

18h10 - A Ucrânia "venceu a batalha em Kyiv", dizem os EUA

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou hoje que a Ucrânia "venceu a batalha em Kyiv". Prova disso, é o facto de as tropas russas terem sido forçadas a recuar, tendo abandonado os subúrbios da capital do país.

"Eles protegeram a sua cidade, e isto devido à sua bravura, à sua coragem, mas também graças aos abastecimentos, ao equipamento militar, a tudo o que expedimos [para a Ucrânia] - 1,7 mil milhões de dólares dos Estados Unidos", disse Psaki em declarações à Fox News.

18h00 - Relato: "Vi a minha filha morrer e depois fui mantida em cativeiro"

Nove dias após o início da guerra na Ucrânia, Viktoria e o marido Petro decidiram fugir do país, para garantir a segurança das filhas. Aquilo que seria uma fuga em busca de paz, tornou-se num pesadelo que a mulher jamais irá esquecer. A mulher viu a filha, de 12 anos, e a marido a serem mortos e foi feita refém num abrigo pelas tropas russas durante mais de 20 dias.

17h35 - Protestos pró-Rússia e manifestações pela Ucrânia na Alemanha
 
Várias manifestações pró-Rússia foram realizados neste fim de semana na Alemanha, numa iniciativa da comunidade de língua russa naquele país, que se considera vítima de discriminação, desde o início da guerra na Ucrânia.

17h28 - Zelensky volta a enviar mensagem pelo fim do "ódio"

"O ódio deve perder. A liberdade tem de ganhar. Primeiro na Ucrânia, e depois onde quer que a tirania tente levantar a sua cabeça", escreveu no Instagram.

17h20 - Chanceler austríaco na Rússia para falar com Putin

O chanceler da Áustria, Karl Nehammer, vai viajar amanhã para a Rússia, onde deverá encontrar-se com o presidente Vladimir Putin. Segundo o jornal alemão BILD, o chanceler pretende ser uma “ponte” para tentar chegar “mais perto da paz”. Este será o primeiro líder mundial a  reunir-se com Putin após o início da guerra.

16h53 - "Ucrânia está pronta para grandes batalhas contra a Rússia"

O conselheiro de Volodymyr Zelensky afirmou hoje que a Ucrânia está pronta para grandes batalhas. Em declarações à televisão pública do país, Mykhaylo Podolyak considerou que Ucrânia tem de bater as forças de Moscovo na região oriental de Donbass, onde Moscovo controla dois territórios separatistas, para obter mais poder negocial antes de uma possível reunião entre o presidente ucraniano Volodmyr Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin.

"A Ucrânia está pronta para grandes batalhas. A Ucrânia deve fazer frente a Moscovo, nomeadamente em Donbass. E quando isso acontecer, a Ucrânia terá uma posição negocial mais poderosa", disse, citado pela agência noticiosa Interfax, acrescentando que depois de isso acontecer, Putin e Zelensky poderão demorar entre "duas a três semanas" a reunirem-se.

16h45 - Jerónimo diz que escalada da guerra e sanções "não servem" a paz
 
O líder do PCP afirmou hoje que "a escalada" da guerra na Ucrânia e "a política de sanções" contra a Rússia "não servem" a paz e contribuem para "os lucros da indústria militar" e dos especuladores.

16h30 - Quase 1.800 civis morreram e pelo menos 2.439 foram feridos
 
Quase 1.800 civis morreram e 2.439 ficaram feridos na Ucrânia em consequência da invasão russa, divulgou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que estima que pelo menos 176 crianças morreram desde 24 de fevereiro.

16h05 - Novo mapa indica avanços das tropas russas

O Ministério da Defesa britânico divulgou um mapa atualizado que detalha os movimentos das tropas russas na Ucrânia. De acordo com os serviços secretos britânicos, é provável que Moscovo avance para o leste da Ucrânia a partir da fronteira com a Rússia.

15h49 - Mais de 1.200 corpos descobertos na região de Kyiv
 
Mais de 1.200 corpos foram descobertos até agora na região de Kyiv, parcialmente ocupada há várias semanas por forças russas, anunciou a procuradora-geral da Ucrânia Iryna Venediktova. A procuradora não especificou se os corpos descobertos eram exclusivamente de civis.

15h35 - Boris Johnson já regressou ao Reino Unido após visita a Kyiv

Downing Street confirmou, esta tarde, que o primeiro-ministro britânico está de volta ao Reino Unido. No mesmo comunicado, o gabinete de Boris Johnson confirma que este chegou a Kyiv numa viagem feita, parcialmente, de comboio. Mas não se especifica o percurso integral que foi feito.

15h30 - Borrell convoca reunião de comités da UE para discutir apoio militar
 
O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros convocou hoje uma reunião dos comités militar e político e de segurança sobre apoio à Ucrânia, devido aos "ataques iminentes" nas regiões de Donbass e Sul.

15h20 - Ucrânia diz que Rússia roubou material radioativo de Chernobyl
 
A Ucrânia acusou as tropas russas de terem roubado 133 substâncias radioativas de laboratórios de pesquisa da central nuclear de Chernobyl. De acordo com informações da agência estatal ucraniana que gere a zona de exclusão, através do Facebook, estes materiais podem ser "letais". 

"Mesmo uma pequena parte destas substâncias são mortalmente perigosas", avança a agência.

15h15- Abertas 5.600 investigações por crimes de guerra cometidos pela Rússia

A Ucrânia abriu 5.600 investigações por alegados crimes de guerra cometidos no território, desde o início da invasão russa, disse hoje a procuradora-geral ucraniana Iryna Venediktova. Em declarações à estação de televisão Sky News, a procuradora considerou o presidente russo Vladimir Putin como "o principal criminoso de guerra do século 21".

15h10 - Mais de 4,5 milhões de refugiados saíram da Ucrânia devido à guerra

Mais de 4,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, de acordo com os números atualizados hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Na atualização de hoje, contam-se 4.503.954 pessoas refugiadas, mais 62.291 do que o número de sábado, no que é o maior movimento de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

15h05 -  Para recordar:

 

15h00 - Boa tarde! Continuamos aqui o acompanhamento da situação na Ucrânia iniciado esta manhã. Pode recordar o que aconteceu este domingo até agora aqui.

Leia Também: Mais de 4,5 milhões de refugiados saíram da Ucrânia devido à guerra

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