O governo croata pediu esta segunda-feira a saída de 24 funcionários da embaixada russa, devido à "agressão brutal" da Rússia contra a Ucrânia. A medida acompanha as de vários outros governos europeus, incluindo o de Portugal, com diplomatas russos a serem expulsos de país ao longo da invasão.
Segundo a Reuters, os 24 funcionários incluem 18 diplomatas. O embaixador russo em Zagreb foi convocado para uma reunião com o governo, que justifica a decisão com "os numerosos crimes cometidos" na Ucrânia.
"A Rússia foi informada sobre a redução do staff técnico-administrativo da embaixada da Federação Russa em Zagreb", disse o comunicado, citado pela agência britânica.
A Rússia já respondeu à decisão, através da porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros. Citada pela agência estatal TASS, Maria Zakharova disse simplesmente que "a Rússia vai dar a resposta apropriada".
As expulsões de diplomatas tornaram-se uma constante ao longo da invasão, acompanhado as sanções económicas como as medidas mais tomadas pela União Europeia para retaliar contra a invasão russa na Ucrânia e as suspeitas de crimes de guerra e crimes contra a humanidade lá praticados.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 1.800 mortos entre a população civil, segundo dados da Organização das Nações Unidas, mas esta alerta que o real número de mortos poderá ser muito superior após serem contabilizados os mortos em cidades cercadas ou muito bombardeadas pelos russos.
Em Mariupol, onde a crise humanitária e as condições de vida pioram a cada dia, o presidente ucraniano afirmou que poderão haver "dezenas de milhares de mortos" na cidade portuária.
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