O Conselho de Gestão e Redução de Riscos de Desastres filipino indicou que quase 35.000 pessoas foram deslocadas para centros temporários criados pelas autoridades.
A tempestade tropical Megi, batizada nas Filipinas como Agaton, entrou na costa leste do país no domingo, causando inundações e aluimentos de terra nos arquipélagos de Visayas e Mindadao, no centro e no sul do país.
No total, mais de 580 mil pessoas foram afetadas pelo fenómeno e 63 municípios continuam sem energia elétrica.
A tempestade perdeu força e intensidade e encontra-se atualmente na ilha de Samar, onde se registou o maior número de mortos, 37, e os seis desaparecidos que estão a ser procurados.
Além da Megi, as Filipinas também permanecem alertas para a aproximação do tufão Malakas, que, apesar de não ser esperado que atinja terra e que deixe as águas do território filipino em breve, pode afetar a intensidade da atual tempestade.
Megi é a primeira grande tempestade do ano a passar pelo país, que regista uma média de 20 tufões por ano.
A tempestade, que atingiu o país com mais católicos na Ásia antes da celebração da Semana Santa, surpreendeu as autoridades, que sinalizaram a chegada com o nível mais baixo de alerta.
Em dezembro, o tufão Rai, o mais poderoso a atingir as Filipinas no ano passado, causou pelo menos 409 mortos. Em novembro de 2013, o tufão Haiyán causou cerca de sete mil mortes em todo o arquipélago.
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