Entrada da Finlândia na NATO é "altamente provável"
Guerra na Ucrânia acelerou a adesão dos países nórdicos à aliança transatlântica.
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Mundo Finlândia
A ministra da Europa da Finlândia, Tytti Tupparainen, comentou esta sexta-feira a aproximação do seu país à aliança transatlântica, afirmando que a guerra na Ucrânia foi "uma chamada de atenção" para a Finlândia e garantindo que a adesão à NATO é "altamente provável".
Numa entrevista à Sky News, a governante afirmou que "o povo finlandês parece ter tomado a sua decisão e há uma enorme maioria a favor da adesão da Finlândia à NATO"
"Somos uma democracia parlamentar, portanto temos de discutir este assunto no nosso parlamento. Nesta altura, diria que é altamente provável, mas a decisão ainda não foi tomada", afirmou Tupparainen.
Na quarta-feira, numa conferência conjunta com a primeira-ministra sueca, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse que o processo de adesão da Finlândia será "relativamente rápido, [e uma decisão] acontecerá dentro de semanas”.
"The people of Finland, they seem to have already made up their mind."@TyttiTup says it is "highly likely" Finland will join NATO, adding that the "brutal" Ukraine war has been "a wake-up call to us all".
— Sky News (@SkyNews) April 15, 2022
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Desde o início da invasão russa, que arrancou enquanto a Ucrânia considerou ela própria aderir à NATO, as sondagens nos dois países nórdicos demonstraram um sentimento cada vez mais favorável em relação à adesão dos dois países, historicamente neutros em conflitos armados.
A Suécia e a Finlândia já são observadores na NATO, permitindo que a aliança realize treinos militares no seu território.
A Finlândia é, dos dois, o país com o qual a Rússia tem uma fronteira maior, partilhando 1300 quilómetros de fronteira. Os dois também tiveram um conflito histórico, durante a Segunda Guerra Mundial. A capital finlandesa, Helsínquia, fica a menos de 400 quilómetros de São Petersburgo, a segunda maior cidade russa e antiga capital do império.
A Rússia, por outro lado, tem avisado os dois países por causa desta possibilidade, ameaçando com armas nucleares e invadindo o espaço aéreo sueco com ogivas a bordo de jatos.
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