Naufrágio de petroleiro ao largo da Tunísia está "sob controlo"
A ministra do Ambiente tunisina disse hoje que a situação do petroleiro que naufragou ao largo da Tunísia "está sob controlo", estando a ser colocadas barreiras antipoluição em torno da zona do naufrágio.
© iStock
Mundo Ambiente
O ponto de situação foi feito por Leila Chikhaoui numa entrevista à televisão nacional da Tunísia. Entretanto, o seu ministério anunciou a tomada de medidas para conter um possível derramamento de combustível.
Segundo a tutela, estão a ser colocadas na zona barreiras antipoluição e o combustível está a ser bombeado, havendo igualmente mergulhadores no local para fazer uma inspeção ao casco do navio.
O petroleiro transportava 750 toneladas de combustível, o que levou as autoridades a acionarem um plano para responder a uma eventual 'maré negra'.
"Há fugas mínimas que não são visíveis a olho nu, por isso não deverá acontecer uma catástrofe no golfo de Gabès", disse à AFP Mohamed Karray, porta-voz do tribunal local, que abriu um inquérito para determinar as causas do acidente.
O navio Xelo - de bandeira da Guiné Equatorial e com 58 metros de comprimento e nove de largura, de acordo com o 'site' Vesseltracker - dirigia-se para a ilha de Malta a partir do porto de Damietta, no Egito, segundo o ministério.
Para se abrigar das más condições meteorológicas, solicitou autorização para entrar em águas territoriais tunisinas na sexta-feira à noite, mas, quando se encontrava a cerca de sete quilómetros da costa do Golfo de Gabès, começou a meter água.
As autoridades tunisinas retiraram a tripulação de sete pessoas, que se encontram na Tunísia, acrescentou o ministério.
Segundo a mesma fonte, as autoridades ativaram "o plano nacional de emergência para a prevenção da poluição marinha com o objetivo de controlar a situação e evitar a propagação de poluentes".
De acordo com o porta-voz do tribunal, os membros da tripulação -- um capitão georgiano, quatro turcos e dois azerbaijanos - foram "brevemente hospitalizados para exames e estão hospedados num hotel".
A região de Gabes é uma importante zona de pesca que nos últimos anos, segundo várias organizações não governamentais, tem sofrido de episódios de poluição.
O mais recente acidente marítimo envolvendo a Tunísia aconteceu em outubro de 2018, quando um navio tunisino colidiu com um porta-contentores cipriota 28 quilómetros ao lago de Cap Corse, em França.
Leia Também: Tunísia. Deputados europeus pedem ao Presidente um "verdadeiro diálogo"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com