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EUA estão "a trabalhar dia e noite para fornecer assistência" à Ucrânia

A porta-voz da Casa Branca considera que a Rússia está a enfrentar uma “perda estratégica” e que o país se tornou uma “pária” para o mundo inteiro.

EUA estão "a trabalhar dia e noite para fornecer assistência" à Ucrânia

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, garantiu esta quarta-feira que os Estados Unidos da América “estão a trabalhar dia e noite para fornecer assistência de segurança à Ucrânia”. Em conferência de imprensa, a democrata revelou que o país enviou, nos últimos dias, cinco aviões com equipamento militar e está programado o envio de mais seis “para breve”.

“Tomámos uma decisão estratégica, uma vez que vimos a Rússia a reposicionar as suas tropas e militares para o leste da Ucrânia para lutar um tipo diferente de guerra no solo”, explicou. 

“Temos trabalhado com ucranianos e militares ucranianos para determinar exatamente o tipo de assistência de segurança que eles precisam para esta fase da guerra. Isto inclui um aumento de artilharia e munições”, acrescentou Psaki, que considera que a Rússia está a enfrentar uma “perda estratégica” e que o país se tornou uma “pária” para o mundo inteiro.

A porta-voz sublinhou ainda que o presidente norte-americano, Joe Biden, acompanha a situação na Ucrânia e vê as imagens divulgadas da guerra “com horror, com tristeza, com medo pelo povo da Ucrânia, pelas famílias, pelas crianças e pelos civis inocentes em risco”.

“Obviamente este conflito está consumir muito do seu tempo. Ele [Biden] está a consumir [as imagens] como muitas pessoas, como eu, como você, como os americanos que assistem: é emocional”, frisou. “Assistir a estas imagens é realmente duro para as pessoas, incluindo para o presidente, porque estás a assistir a pessoas a sofrer nas mãos de um ditador que está a atacar brutalmente os civis”.

Assinala-se, esta quarta-feira, o 56º dia da invasão russa da Ucrânia. Pelo menos 2.072 civis morreram e 2.818 ficaram feridos, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito maior.

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