"Estamos agora em diálogo sobre a política de segurança dentro do nosso partido (...). Esse diálogo deverá ser concluído até 12 de maio e depois iniciaremos o nosso processo de decisão", declarou o secretário do partido, Tobias Baudin, numa declaração escrita.
A decisão final será tomada antes da próxima reunião da direção do partido, agendada para 24 de maio, acrescentou.
Os social-democratas de centro-esquerda, liderados pela primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, eram até agora historicamente contra a adesão da Suécia à NATO e reafirmaram essa posição no último congresso do partido, em novembro do ano passado, mas a guerra na Ucrânia relançou o debate no país e dentro do partido.
Uma inversão da posição do partido seria histórica e abriria o caminho a uma candidatura da Suécia com vista à adesão à Aliança Atlântica.
A maioria dos cidadãos suecos e finlandeses é a favor da adesão à NATO, segundo várias sondagens, uma mudança da opinião pública que se deu na sequência da invasão da Ucrânia pelo exército russo.
A Suécia não é membro da NATO e é oficialmente militarmente não-alinhada, apesar de ser parceira da aliança militar ocidental. Estocolmo abandonou a sua política de neutralidade após o final da Guerra Fria.
Um debate sobre a adesão à NATO está em curso também na Finlândia, que partilha uma fronteira com mais de 1.300 quilómetros de comprimento com a Rússia. Os deputados começaram a analisar a questão, e o país poderá apresentar a sua candidatura até à próxima cimeira da NATO, em junho.
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