"Ucrânia soberana existirá durante muito mais tempo do que Putin"
O secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniram-se com o presidente ucraniano.
© Getty Imagens
Mundo Antony Blinken
O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, considerou esta segunda-feira que a “Ucrânia soberana e independente existirá durante muito mais tempo do que Vladimir Putin”.
Em conferência de imprensa, após se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kyiv, Blinken afirmou que “não sabemos como o resto da guerra se vai desenrolar, mas sabemos uma Ucrânia independente e soberana existirá durante muito mais tempo do que uma Rússia com Vladimir Putin”, disse, referindo-se ao presidente da Rússia, que a 24 de fevereiro autorizou uma “operação militar especial” na Ucrânia.
“O nosso apoio à Ucrânia continuará. Continuará até vermos o sucesso final”, frisou, citado pela CNN International.
Sobre a Rússia ter retirado as suas tropas de Kyiv para se concentrar no leste da Ucrânia, Blinken considerou que este é um sinal de que o país está "a falhar" nos seus objetivos de guerra. “Quando se trata dos objetivos de guerra da Rússia, a Rússia está a falhar e a Ucrânia está a ter sucesso", frisou.
Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reuniram-se hoje com Zelensky e anunciaram um pacote de 713 milhões de dólares [661 milhões de euros] em financiamento militar estrangeiro para a Ucrânia e 15 países aliados e parceiros. Na viagem de regresso aos EUA, Austin disse aos jornalistas que a Ucrânia pode “ganhar” a guerra se tiver o “equipamento” e “apoio certo”.
“A primeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles [ucranianos] estão convencidos de que podem ganhar", afirmou. "Podem ganhar se tiverem o equipamento certo, o apoio certo".
Ao 61.º dia da invasão russa da Ucrânia, mais de 12 milhões de pessoas fugiram, 5,2 milhões das quais para fora do país. Segundo dados confirmados pela ONU, que alerta que o número real pode ser muito maior, pelo menos dois mil civis morreram no conflito.
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