Pelo menos 10 feridos e um morto em ataques a Kyiv
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, esclareceu que as explosões tinham atingido o bairro de Shevchenko, no centro da cidade.
© Getty
Mundo Rússia/Ucrânia
A Rússia disparou dois mísseis contra a capital ucraniana, Kyiv, na quinta-feira, tendo um deles atingido os andares inferiores de um edifício residencial de 25 andares. O ataque originou, pelo menos, 10 feridos e um morto, adiantaram as autoridades ucranianas.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, esclareceu que as explosões tinham atingido o bairro de Shevchenko, no centro da cidade, tendo sido ainda encontrado um corpo entre os escombros.
"Equipas de salvamento continuam a inspecionar e a desmantelar os escombros de um edifício residencial no distrito de Shevchenkivskyi, atingido por um míssil ontem, e acabam de encontrar o corpo de um morto", referiu o autarca numa publicação no Telegram.
Os ataques decorreram precisamente no dia em que António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), se deslocou à capital ucraniana para se reunir com o presidente do país, Volodymyr Zelensky.
Guterres chegou à Ucrânia na noite de quarta-feira, após uma visita a Moscovo na terça-feira, onde se reuniu com o Presidente russo, Vladimir Putin - a quem pediu que trabalhe com a ONU para permitir a retirada de civis de áreas bombardeadas, principalmente no leste e sul da Ucrânia, onde a Rússia tem vindo a concentrar a sua ofensiva.
Nesta sua primeira visita à Ucrânia desde o início da invasão russa, que começou a 24 de fevereiro, António Guterres reuniu-se durante a tarde de quinta-feira com Voodymyr Zelensky, tendo ainda visitado Borodianka, nos arredores da capital ucraniana, e também as localidades de Bucha e Irpin.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.
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