Embaixadora britânica regressou a Kyiv para reabrir embaixada

A embaixadora do Reino Unido na Ucrânia, Melinda Simmons, regressou a Kyiv para em breve reabrir a representação britânica, noticiou, esta sexta-feira, na sua conta na rede social Twitter.

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Lusa
29/04/2022 18:53 ‧ 29/04/2022 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

"Foi uma viagem longa, mas valeu a pena ir até ao fim. É bom estar novamente em Kyiv", escreveu a diplomata, que se mudou para Lviv em 18 de fevereiro.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou na semana passada que o Reino Unido iria reabrir a sua missão em Kyiv devido ao sucesso do exército ucraniano e do povo contra a invasão russa.

Johnson adiantou, em declarações feitas durante uma viagem à Índia, que o dia da reabertura ia "depender da situação de segurança", e explicou que até agora o pessoal diplomático do Reino Unido tinha permanecido no oeste da Ucrânia para prestar apoio humanitário e outro após o início do conflito.

O Reino Unido junta-se assim a outros países que reabriram as suas embaixadas em Kyiv ou o farão nos próximos dias, num gesto de apoio à antiga república soviética na sua tentativa de resistir ao avanço das tropas russas no país.

O Governo neerlandês anunciou que vai reabrir hoje a embaixada dos Países Baixos em Kyiv, com uma "pequena equipa" e num gesto definido como um "sinal diplomático" para a Ucrânia.

Em declarações aos 'media', o ministro dos Negócios Estrangeiros Wopke Hoekstra, assegurou que a reabertura da embaixada na capital ucraniana é "importante" para os dois países, com Haia a sublinhar a "estreita relação" de cooperação, incluindo o envio de ajuda militar e humanitária à Ucrânia.

"Nunca estamos isentos de riscos, mas tendo avaliado a situação global julgamos que é sensato e aceitável. É uma pequena equipa e a segurança foi analisada com muito cuidado", acrescentou Hoekstra, que se referiu a um "sinal diplomático muito importante" para a Ucrânia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Pentágono diz que ofensiva russa no Donbass está a registar atraso

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