Três dos mortos eram elementos das Unidades de Proteção de Sinyar (UPS), uma milícia yazidi vinculada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, organização considerada terrorista pela Turquia, União Europeia e Estados Unidos.
A quarta vítima mortal era um militar, assim como os cinco feridos, revelou à agência Efe um coronel do exército iraquiano, sob anonimato.
A Célula de Informação de Segurança do Governo iraquiano informou, em comunicado, que os confrontos eclodiram na cidade de Sinum, após "um grupo das UPS cortar várias estradas na região" durante a noite de domingo.
As forças iraquianas deslocaram-se ao local na manhã de segunda-feira, para remover as barreiras, mas foram recebidas com tiros de franco-atiradores, a partir de telhados de prédios nas proximidades, e a detonação de artefactos explosivos.
Os militares conseguiram repelir os ataques, limpar a estrada e restabelecer a normalidade na região, segundo a nota.
A Missão das Nações Unidas no Iraque (UNAMI) manifestou, numa mensagem no Twitter, a sua "profunda preocupação" pelos confrontos e pediu para que seja dada prioridade à segurança dos habitantes de Sinyar, que "sofrerem muito no passado e merecem paz sob a autoridade do Estado".
Os yazidi são uma minoria religiosa iraquiana originária de Sinyar, que foi vítima, em 2014, de um genocídio por parte da organização terrorista Estado Islâmico.
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