"Pelo menos 10 mortos, 15 feridos: as consequências do bombardeamento da fábrica de carvão industrial de Avdiivka pelos ocupantes russos. A informação vai ser clarificada e o número de vítimas pode provavelmente ser maior", disse Pavlo Kyrylenko através da rede social Telegram.
O governador acrescentou que o ataque do exército russo visou "trabalhadores [que] tinham acabado de terminar o seu turno e estavam à espera do autocarro".
Avdiivka, uma cidade com cerca de 30.000 habitantes, está situada na linha da frente e apenas a poucos quilómetros da cidade de Donetsk, conhecida como uma das "capitais" dos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.
A cidade tem sido palco de muitos combates desde o início da guerra na região entre as forças de Kyiv e os separatistas pró-russos em 2014.
Em 2017, 27 pessoas, civis e militares, morreram nesta zona no espaço de uma semana na sequência de combates sucessivos.
No entanto, a situação estava relativamente calma desde o início da invasão russa, em fevereiro passado, e a linha da frente estava quase inalterada.
Segundo o proprietário da unidade fabril, 4.000 trabalhadores estavam empregados antes da guerra nesta fábrica de carvão industrial de Avdiivka, a maior da Ucrânia e uma das maiores da Europa.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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